A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é
imprevisível. Jamais espere ouvir “eu te amo” num jantar à luz de
velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira
transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir “eu te amo” numa
terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores
vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de
aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.
Martha Medeiros
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