"Aprendi, aos tropeços, a guardar no fim de cada dia um pedacinho de força para aguentar as tempestades que virão, deixar a vassoura no canto da cozinha, pronta para varrer toda a dor que o vento trouxer, manter a porta trancada a sete chaves para não furtarem outros pedaços de mim que demorei tanto para recuperar. Mas eu sinto demais - me importo demais, confio demais -, e me cuido de menos, trazendo ingenuamente tudo que tento afastar de minha casa. O resultado é sempre o mesmo: Lágrima, rancor, desamor. E perdão. Nada mais posso fazer além de perdoar os erros humanos. Eu cometo. Ele comete. O mundo comete. E não importa o quanto um coração já foi despedaçado, ele sempre arruma um lugarzinho minúsculo que seja, para ter o prazer de sentir de novo. Para ele, pobre e tolo coração daqueles que amam demais, é melhor viver uma mentira que doa em seu ponto final, do que ser oco, frio e intacto com a realidade." —
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
"Aprendi, aos tropeços, a guardar no fim de cada dia um pedacinho de força para aguentar as tempestades que virão, deixar a vassoura no canto da cozinha, pronta para varrer toda a dor que o vento trouxer, manter a porta trancada a sete chaves para não furtarem outros pedaços de mim que demorei tanto para recuperar. Mas eu sinto demais - me importo demais, confio demais -, e me cuido de menos, trazendo ingenuamente tudo que tento afastar de minha casa. O resultado é sempre o mesmo: Lágrima, rancor, desamor. E perdão. Nada mais posso fazer além de perdoar os erros humanos. Eu cometo. Ele comete. O mundo comete. E não importa o quanto um coração já foi despedaçado, ele sempre arruma um lugarzinho minúsculo que seja, para ter o prazer de sentir de novo. Para ele, pobre e tolo coração daqueles que amam demais, é melhor viver uma mentira que doa em seu ponto final, do que ser oco, frio e intacto com a realidade." —
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