quinta-feira, 29 de setembro de 2011



- Às vezes te amar é um tanto complicado.- Porque?- Por esse jeito que és.- E como sou?- Tão difícil de amar. És confuso demais, silencioso demais… Muitas coisas demais.- Perdoe-me pela ilusão do excesso. - Mas, veja bem, não precisas pedir perdão. Mesmo me doendo, continuo a te amar, o que torna-te inocente aos meus olhos. Creio que esta seja a grande sina de meus dias.- Te dói me amar?- Não te dói me amar? - Não me dói te amar. Me cansa, me desgasta, me esfola, mas não me dói. E força alguma preciso fazer para permanecer te amando, pois este sentimento que cresce livremente em meu peito tem mais força que qualquer tristeza. E se esta for minha sina, aceito-a de bom grado. - Eu gosto dessa palavra, sina. Tem gosto de nó que não desata. De “pra sempre” sem ponto final.- Mas e você?- Eu o que?- O que farás?- Seguirei minha sina, te amando, com ou sem excessos.- Para sempre, sem ponto final?- Sem ponto final.(BoaNoiteCinderela) 


"Aprendi, aos tropeços, a guardar no fim de cada dia um pedacinho de força para aguentar as tempestades que virão, deixar a vassoura no canto da cozinha, pronta para varrer toda a dor que o vento trouxer, manter a porta trancada a sete chaves para não furtarem outros pedaços de mim que demorei tanto para recuperar. Mas eu sinto demais - me importo demais, confio demais -, e me cuido de menos, trazendo ingenuamente tudo que tento afastar de minha casa. O resultado é sempre o mesmo: Lágrima, rancor, desamor. E perdão. Nada mais posso fazer além de perdoar os erros humanos. Eu cometo. Ele comete. O mundo comete. E não importa o quanto um coração já foi despedaçado, ele sempre arruma um lugarzinho minúsculo que seja, para ter o prazer de sentir de novo. Para ele, pobre e tolo coração daqueles que amam demais, é melhor viver uma mentira que doa em seu ponto final, do que ser oco, frio e intacto com a realidade." —

Nenhum comentário:

Postar um comentário